HISTORICO DE FITOMEDICINA ERVAS MEDICINAIS TUNEL DO TEMPO

Muito antes de surgir a escrita o homem já usava ervas para fins alimentares e medicinais. Na procura das ervas mais apropriada para a alimentação ou para a cura de seus males sentiu as alegrias do sucesso e as tristezas do fracasso. Em suas experiências com elas descobriu as qualidades de cada uma: alimento, medicamento, veneno, alucinógeno e outras.

Até hoje xamãs de sociedades não letradas usam determinadas plantas para provocar alucinações ou para curar o paciente.






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ERVAS MEDICINAIS

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Produto Indicação terapêutica

Abacateiro (Persea americana) Diurética, cálculos renais, cistite, uretrite , diarréia ,dores reumáticas.
Abutua (Chondrodedron platyphylum) Inflamação do útero, rins e bexiga, Cólicas renais e uterinas.
Açafrão (Carthamus tinctorius) Males intestinais, purgativo
Agoniada (Plumeria lancifolia) Inflamações do útero, ovários e Menstruações difíceis.
Alcachofra (Cynara scolymus) Colesterol e uréia, digestivo, hepático, Hipotensor, antianêmico.
Alcaçus (Periandra dulcis) Doenças inflamatórias, bronquite, laringite, tosse e vias urinárias.
Alecrim (Rosmarinus officinalis) Estimulante, circulatório, tônico capilar e usado em inalação.
Alfafa (Medicago sativa) Raquitismo, osteoporose, aperiente, relaxante, diminui o colesterol.
Alfavaca (Ocimum americanum) Digestiva, dores estomacais, gases, estafa nervosa, aftas, bronquite, gripe.
Alfazema (Lavandula Officinalis) Calmante, vertigens, analgésica, asma, rinite, enxaqueca, gases.
Algodoeiro (Gossypium herbaceum) Hemorragia uterina, menstruação abundante, afecções dos rins, reumatismo.
Angélica (Angélica archangelica) Cólicas, gases, anemia , cardiotônica, fraqueza dos nervos.
Angico (Piptadenia colubrina) diarréia, disenteria, gripes, depurativo, hemorragias uterinas e gerais
Anis-estrelado (Illicium verum) Relaxante, insônia, gases, digestivo
Aquiléia (Mil Folhas) (Achilea millefolium) Analgésica, febrífuga, bactericida, menopausa
Arnica importada (Arnica Montana) Traumatismo, reumatismo, artrite, artrose, dores, paralisia
Arnica nacional (Solidago chilensis) Traumatismo, reumatismo, artrite, artrose, dores, paralisia
Arruda (Ruta graveolens) Menstruação escassa, vermífuga, Calmante
Artemísia (Artemísia vulgaris) Nevralgia, cólica menstrual, vermífugo, circulatória.
Assa-Peixe (Vermonia Polyanthes) Gripes fortes, bronquites catarrais e Asmáticas, tosses rebeldes.
Avenca (Adianthum capillus veneris) Affecçoes catarrais, bronquite, Laringite, tosse. Uso externo: Queda de cabelo.
Banchá (Tea sinesis) Estimulante e digestivo
Barbatimão (Stryphnodendron barbatiman) Anti-diarréico, anti-hemorrágico. Uso externo: cicatrizante, lavagem íntima
Bardana (Arctium lappa) Desintoxicante, elimina ácido úrico e Colesterol, laxante.
Beladona (Atropa lappa) Sedativo, antiespasmódica, asma, tosses, cólicas, enjôos.
Benjoin (Styrax tonkinensis) Expectorante, cicatrizante, antisséptico
Boldo do Chile (Peumus boldus) Hepatoprotetor, aperiente, elimina uréia, ácido úrico e oxalato de cálcio
Buchina do norte (Luffa Boldus) Uso externo para inalação contra Sinusite
Cabelo de milho (Zea mays) Diurético, elimina ácido úrico e fosfato, sedativo na cólica renal, nefrite.
Cabreúva (Myrocarpus frandosus) Afrodisíaco, bronquite.
Cajueiro (Anacardium occidentale) Diabetes, colesterol, triglicérides, inflamações da garganta, aftas e leucorréia.
Calêndula (Calendula officinalis) Cicatrizante e regula a menstruação. Uso externo: feridas, queimaduras e micoses.
Camomila (Matricaria chamomilla) Cólicas, regulariza a função digestiva, Enxaqueca.
Cana do brejo (Costus spicatus) Diurético, depurativo, anti-inflamatório, cistite, uretrite, leucorréia
Canela (Cinnamomun cássia) Estimulante, gripes, resfriados, febres, Antiespasmódicos.
Capim cidrão (Cymbopogon citratus) Trata insônia, angústia, palpitações, gases, dores de cabeça.
Carapiá (Dorstenia multiformis) Tônico, afrodisíaco, antifebril, diurético.
Cardo Santo (Cardus benedictus) Tônico, aperiente, ewstomacal, asma, Bronquite.
Carobinha (Jacarandá caroba) Depurativa, anti-sifilítico, cicatrizante de feridas, inflamações de garganta.
Carqueja (Baccharis articulata) Hepatoprotetora, digestiva, diurética, emagrecedora.
Cáscara-sagrada (Rhammus purshiana) Laxante, emagrecedora, trata a biles e o baço.
Castanha da índia (Aesculus hippocastanum) Má circulação, flebite, varizes e Hemorróidas
Catuaba (Erythoroxylum catuaba) Energético, falta de memória, afrodisíaco
Cavalinha ( Equisetum arvense ) Revitalizante, diurético, ácido úrico, circulação, hipertensão, rins.
Centella asiática (Centella asiatica) celulite, gordura localizada, circulatória, preventivo de rugas.
Chá 18 ervas Emagrecedor, diurético, laxativo, digestivo, calmante.
Chá de bugre (Cordia salicifolia) Gastrite, úlcera, cicatrizante, mau Hálito.
Chá verde (Camélia sinensis) Prevenção de arteriosclerose, bronquite, asma, câncer.
Chapéu de couro (Echinodorus macrophyllus) Diurético, digestivo, colesterol, diabetes, erupções cutâneas, gota, ácido úrico.
Cipó cabeludo (Mikania hirsutissima) Cistite, nefrite, uretrite, impede a eliminação da albumina.
Cipó azougue ( Apondanthera smilacifolia) Depurativo, eczemas, feridas, herpes.
Cipó-cravo (Tynnanthus fasciculatus) Estomacal: Gastrite, azia, gases.
Cipó-cruzeiro (Chiococca brachiata) Diurético, purgativo e depurativo.
Cipó mil homens (Aristolochia cymbifera) Estimula a menstruação, sedativo nas histerias, vias urinárias, prostatite.
Coentro ( Coriandrum sativum) Digestivo, gases, colite
Cominho (Cuminum cyminum) Gases, estomacal, excitante, diurético.
Confrey (Symphytum officinale) Cicatrizante, anti-inflamatório, queimaduras, psoríase.
Cravo da índia (Caryophillus aromaticus) Estomacal, digestivo, gases, antisséptico.
Dente de leão (Taxacum officinale) Depurativo, desintoxicante, hepático, fortificante.
Douradinha (Waltheria douradinha) Diurética, depurativa, afecções cutâneas, ácido úrico, cardiotônica.
Emburana (Torresea cearensis) Balsâmica das vias respiratórias, cólicas intestinais e uterinas.
Erva de bicho (Polygonum hydropipe) Hemorróidas, úlceras, diarréias. Uso interno e externo.
Erva de São João (Hypericum perforatum) Antidepressivo, calmante, antidiarréico, diurético suave, vermífugo.
Erva doce (Pimpnella anisum) Gases intestinais, cólicas, estimulante Geral.
Espinheira santa (Maytenus ilicifolia) Gastrite, úlcera, cicatrizante, anti-tumoral
Eucalipto (Eucalyptus globulus) Expectorante, sedativo, desinfetante das vias respiratórias e balsâmico.
Farinha de maracujá (passiflora spp) Auxilia no tratamento do diabetes e do colesterol
Folha de amora (Morus nigra) Diabetes, hipoglicemiante, diurético.
Fucus vesiculosos (Fucus Vesiculosus) Disfunções da tireóide, vesícula, obesidade.
Funcho (Foeniculum vulgare) Gases, digestivo, relaxante, estimula a secreção de leite
Garra do diabo (Harpagophytum procumbens) Reumatismo sanguíneo, esporão, gota, desintoxicante.
Genciana (Gentiana lutea) Fraqueza geral, anemia, tônica, aperiente, vermífuga.
Gengibre (Zingiber officinalis) Circulatório, tônico, asma, bronquite, rouquidão, colesterol.
Ginkgo biloba (Ginkgo biloba) Atua nos radicais livres, oxigenação cerebral, úlceras varicosas, flebites.
Ginseng Panax ( Panax ginseng) Energético, circulatório, melhora a memória e a concentração, frodisíaco.
Graviola (Anona muricata) Diabetes, colesterol, emagrecimento, vitaminizante, reumatismo.
Guaçatonga (Casearia sylvestris) Gastrite, úlcera, cicatrizante, picadas de insetos, aftas, herpes, mau hálito.
Guaco (Mikania glomerata) Expectorante, tosse, bronquite, inflamações de garganta.
Guaraná (Paulínia cupana) Estimulante físico, mental, afrodisíaco.
Hamamélis (Hammamelis virginiana) Circulatória, varizes, tromboses, hemorróidas.
Hibiscus (Hibiscus sabdariffa) Diurético, antiespasmódico, laxante suave, digestivo.
Hipérico (Hypericum perforatum) Antidepressivo, calmante, antidiarréico, vermífugo.
Hortelã (Mentha arvensis) Fadiga, náuseas, azia, relaxante, dispepsia nervosa.
Ipê roxo (Tabebuia avllanedae) Arteriosclerose, fortificante do sangue, Úlceras.
Jaborandi Pilocarpus ( Pilocarpus jaborandi) Estimula movimento intestinal. Uso externo: Queda de cabelo
Jalapa (Batata de purga) (Operculina sp) Prisão de ventre, constipação Crônica
Jambolão (Syzygium jambolana) Eficaz no tratamento de diabetes.
Jasmin (Jasminum officinate) Digestivo, falta de ar, cólica, relaxante, insônia
Java (Orthosiphon stamineus) Hipertensão, reumatismo, prostatite, afecções hepáticas
Juá ( Zizyphus joazeiro) Bronquites, expectorante, tosses secas. Uso externo: caspa
Jurubeba (Solanum paniculatum) Hepatoprotetor, icterícia, hepatite, anemia, diabete.
Laranja casca amarga (citrus aurantium) Digestiva, gases, estimulante geral, aromática
Levante (Mentha ssp) Anti-helmíntico, anti-espasmódica e Calmante
Levedura de cerveja (Saccharomyces cerevisae) Anemia, fonte de proteínas, complemento alimentar
Limão bravo (Citriosma cujabana) Friagem, tosse, bronquite, resfriado
Linhaça (Linus angustifolium) Laxante, diurético e emoliente.
Losna (Artemísia absinthium) Falta de apetite, diabetes, fígado, vermífugo
Louro (Laurus nobilis) Digestivo
Maça desidratada (Pyrus malus) Depurativo do sangue, digestivo, fígado
Macela (Achyrocline satureoides) Anti-diarréica, fígado, pâncreas, colite, Vesícula
Malva (Malva silvestris) Inflamações da pele, boca e problemas respiratórios
Manjericão (Ocimum basilicum) Hepatoprotetor, digestivo, vias Respiratórias
Maracujá (Passiflora alata) Calmante, insônia, dores de cabeça, reumatismo
Marapuama (Ptychopetalum olacoides) Esgotamento, afrodisíaco, impotência sexual.
Mastruço (Chenopodium ambrosioides) Fortalecedor pulmonar, gastrite, cicatrizante, vermífugo.
Melão de São Caetano (Mormodica charantia) Vermífugo, anti-reumático, leucorréia, menstruação difícil.
Melissa Lipia (Lippia geminata) Hepatoprotetor, cardiotônica, calmante, gastrite crônica
Melissa Officinalis ( Melissa officinalis) Digestivo, espasmos, cálculos Biliares
Menta (Mentha piperita) Digestivo, espasmos, cálculos biliares
Mentrasto (Ageratum conyzoides) Diarréias, cólicas, reumatismo
Mentruz (Chenopodium ambrosioides) Vermífugo, laxativo, gases, anti-úlcera
Mirra Utilizada para incenso.
Mulungu (Erythrina mulungu) Sedativo, insônia crônica, alcoolismo, asma, hepatite.
Nó de cachorro(heteropteris aphrodisiaca) Problemas de visão, estimulante geral, afrodisíaco.
Nogueira (Juglans regia) Trata o útero, bexigas, inflamações dos Ovários
Noz moscada (Myristica fragrans) Estomacal, cólicas, soluços, hipertensão
Orégano (Origanum vulgare) Estimulante, tosse, bronquite, asma, Coqueluche
Pacova (Renealmia brasiliensis) Vermífugo
Panacéia (Solanum cernuum) Depurativo, bom para o fígado, diurético e Sudorífico
Pariparoba (piper umbellatum) Hipotensor, fígado, vesícula, baço, gastralgia e azia.
Pata de vaca (Bauhinia forticata) Diabetes, depurativa, elefantíase
Pau Tenente (Simaruba excelsa L) Estimulante , estômago, cálculo renal, Diarréia
Pedra ume caa (Myrcia speciosa) Eficaz no diabetes
Pfáffia (Pfaffia paniculata) Energético físico e mental, diabetes, icterícia, Leucemia.
Picão Branco (Galinsoga parviflora) Digestivo, úlceras, fígado
Picão Preto (Bidens pilosa) Icterícia, hepatite, boca amarga, bronquite, asma
Picão roxo (Jatropha gossypiifolia) Icterícia, hepatite, boca amarga, bronquite, asma
Pimenta do reino (Tempêro) Culinária
Pitanga (Myrthus Brasiliensis) Reumatismo ,febrífugo.
Poejo (Mentha pulegium) Expectorante, gripes, resfriados, tosses crônicas Asma
Porangaba (Cordia salicifolia) Gastrite, úlcera, cicatrizante, diurético, Obesidade
Quebra-pedra (Phyllanthus niruri) Afecções das vias urinárias, cálculos renais, hepatite tipo B
Quina-Quina (Coutarea hexandra) Anemia, convalescência, febre especialmente malária. Uso externo: queda de cabelo, caspa
Romã (Punica granatum) Afecções da laringe, cicatrizante.
Rosa branca (Rosa centifolia) Inflamações uterinas, rins, laxante suave
Rosa rubra (Rosa gallica) Antisséptico, diarréias, hemorragias uterinas, leucorréia e blenorragia crônica
Sabugueiro (Sambucus nigra) Afecções catarrais, febre, resfriados, catapora, sarampo.
Salsaparrilha (Smilax officinalis) Altamente depurativo, colesterol, ácido úrico, uréia, sífilis, psoríase
Sálvia (Salvia officinalis) Tônico mental, digestivo, males da menopausa, faz vir a menstruação
Sassafrás (Ocotea pretiosa) Depurativa, artrite, erupções cutâneas, Manifestações de sífilis secundária
Semente de girassol (Helianth anuus) Contusões, feridas, úlceras. Uso externo
Sene-folhas (Cássia angustifólia) Laxativo e purgativo, regulador intestinal, Obesidade.
Sene-folículo (Cásia angustifólia) Laxativo e purgativo, regulador intestinal, Obesidade
Sete sangrias (Cuphea balsamona) Arteriosclerose, hipertensão, palpitações/coração, insônia, circulatória e psoríase
Spirulina (Spirulina maxima) Inibidor do apetite
Stévia (Stevia rebaudiana) Substitui o açúcar, usado na diabetes
Sucupira (Bowdichia virgilioides) Depurativo, reumatismo, fraqueza orgânica, feridas, úlceras, anti-diabético
Taiuiá (Cayaponia tayuya) Depurativo, psoríase, erisipela, acne.
Tanchagem (Plantago major) Afecções das vias respiratórias, bronquites, úlceras varicosas, inflamações uterinas.
Tília (Tília cordata) Anti-depressivo, calmante, histeria, dores gástricas
Tomilho (Thymus vulgaris) Antisséptico das vias respiratórias e intestinais, antiespasmódico, vermífugo.
Umbaúba (Cecropia hololeuca) Diabetes, bronquite, tosse, antiespasmódico, Vermífugo.
Unha de gato (Uncaria tomentosa) Processos inflamatórios, artrite, reumatismo, sinusite, renite e abcessos cutâneos
Urtiga (Urtiga dióica) Anti-hemorrágico, diarréico, elimina uréia e cloretos, hipoglicemiante.
Urucum (Bixa orellana) Anemia, cardiotônico, prisão de ventre, nas Queimaduras evita a formação de bolhas
Uva-Ursi (Arctostaphylos uva ursi) Inflamações renais, hipertrofia da próstata, incontinência e retenção urinária
Uxi amarelo (Endopleura uchi) Tartamento de miomas , antiinflamatório.
Valeriana (Valeriana officinalis) Sedativa, histeria, menopausa Insônia crônica, estresse, dermatoses pruriginosas
Verbasco (Verbascum thapsiforme) Vias respiratórias
Zedoária (Curcuma zedoária) estimulante, mau hálito, gastralgia, estomatite, úlceras, colesterol, insônia.
Zimbro (Juniperus communis) Antisseptico das vias urinárioas, afecções catarrais dos brônquios e bexiga, resolutivo

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Os documentos médicos mais antigos que se referem às propriedades medicinais das plantas é um tratado médico datado de 3.700 AC, da China, escrito por Shen Wung um imperador sábio que fazia experiências com as plantas. Nele era dito que para cada enfermidade havia uma planta que seria um remédio natural. Conforme a lenda, ele podia observar os efeitos de seus preparados no organismo por ter o abdômen transparente. (*)

Na faixa do tempo, seguem-se os egípcios, que deixaram papiros preciosos. Um dos mais famosos é de 1.500 AC, tendo sido descoberto por George Ebers, conhecido egiptólogo alemão.

Nele podemos ver que os egípcios utilizavam ervas aromáticas na medicina, cosmética, culinária e ,sobretudo, em sua técnica, nunca superada, de embalsamento. Eram de uso comum plantar as ainda hoje conhecidas e usadas: tomilho, anis, coentro, cominho, papoula, alho, cebola e outros.

Na Mesopotâmia os sumérios, considerados os primeiros agricultores da humanidade, possuíam receitas tão preciosas, que somente os sábios sacerdotes e feiticeiros as conheciam. Guardavam-nas na memória e somente as transmitiam a seus substitutos na velhice. Nos escritos sumérios há referências à erva-doce, beldroega e alcaçuz.

Relatos de historiadores da Antigüidade, ao descreverem os Jardins Suspensos da Babilônia, construídos por Nabucodonosor , fazem referência ao fato de que, entre flores e árvores, eram plantados o alecrim e o açafrão.

Na Bíblia há diversas referências às ervas, orientando nos primeiros livros do Antigo Testamento para que sejam usadas somente como alimentos, proibição atenuada nos últimos, quando podiam ser utilizadas também com fins medicinais.

Na Índia, por volta do ano 1.000 AC encontramos o apogeu das ervas medicinais e mágicas, se bem que as primeiras referências a elas se encontram nos Vedas, principalmente em sua parte Athatva Veda, escrita por volta de 2.500 AC.

O principal objetivo da medicina Hindu era prolongar a vida e a principal fonte de conhecimento para tal eram as ervas, filhas diletas dos deuses. Elas só poderiam ser colhidas por pessoas puras e piedosas, devendo crescer longe da vista humana e do pecado. Eram usadas basicamente de duas formas: como elemento para limpar o corpo, estimulando suas secreções e como sedativo.

A importância das ervas pode ser medida pelo empenho da Europa em "achar um caminho para as Índias", com a finalidade quase que exclusiva de adquirir as chamadas "especiarias", temperos só lá obtidos e com alto preço nos países europeus. A babosa, o cravo, a canela, a carambola, o gergelim, e outras, são vegetais originários da Índia.

O grande historiador grego Xenofontes descreveu os jardins dos reis persas daria e Giro, com flores, ervas aromáticas e fontes. Alexandre, O Grande, quando conquistou esse reino, levou para a Grécia o mesmo modelo de jardim.

Hipócrates, o Pai da Medicina, nascido na Grécia por volta de 460 AO. Possuía princípios éticos que até hoje servem de juramento para os novos médicos.

Ele considerava, como na homeopatia moderna, que se deveria tratar a doença, não o doente.A dieta, os hábitos higiênicos do corpo e da mente eram sempre baseados em ervas e em princípios filosóficos. Seus conhecimentos e ensinamentos atravessaram os tempos e são seguidos até hoje em alguns tratamentos medicinais.

Foi em sua época que surgiu a Doutrina das Assinaturas, já pesquisada pelos chineses. Ela pregava que havia uma ligação entre a forma e a cor das flores com a doença a ser tratada. Assim, as flores amarelas da calêndula e do dente-de-leão seriam usadas para curar a hepatite; os frutos e as flores vermelhos, para os males da circulação, e as raízes retorcidas e cheias de nós das figueiras seria remédio ideal para as varizes. Essas idéias apareceram várias vezes na história da medicina e acabaram sendo fator decisivo para o descrédito da fitoterapia.

Um dos maiores jardins gregos foi o de Teofrasto, considerado "Pai da Botânica", discípulo de Aristóteles e Platão, escreveu uma história das plantas onde descreve 450 tipos de árvores, flores e ervas em geral.

Com o apogeu do Império Romano, o saber deslocou-se para Roma e é lá que se vai encontrar os dois maiores herbolários da Era Cristã: Dioscórides e Galeno.

O primeiro foi médico de Nero e com ele e seus soldados viajou por todo o mundo mediterrâneo, colecionando centenas de tipos de plantas. Mais tarde, em 78 D.C., escreveu um livro um catálogo de medicina herbolária, intitulada "De Maneira Médica". Essa obra serviu de base a maior parte dos conhecimentos médicos do Oriente, depois entrou no Ocidente pelas mãos dos sarracenos e espalhou-se pela Europa, tornando-se a principal fonte de informação médica por centenas de anos. A cópia mais antiga que existe da obra de Dioscórides é um manuscrito bizantino do Séc. VI denominado " Códice Vindobonensis" , considerado o documento médico de maior importância até o surgimento da obra de Leonardo Fuchs, em 1542, intitulada "História Stirpium".

Galeno era grego e viveu entre os anos 130 e 200 de nossa era. Foi médico do Imperador Marco Aurélio, Cômodo e dois outros. Escreveu mais de duzentas obras, sendo que cerca de cem são hoje reconhecidas como de sua autoria. Fisiologista, descobriu que a urina é secretada pelos rins, sendo considerado Pai da Fisiologia. No entanto, um de seus maiores feitos foi à descoberta de um método de separar os princípios ativos de uma planta denominado galênico, que é usado até hoje.

Com o declínio do Império Romano e a desestruturação de sua sociedade pelas invasões bárbaras, a importância da medicina retornou ao Oriente, que teve em Avicena (980 - 1037) seu médico maior. Muito inteligente e estudioso, aprendia facilmente e sem cessar medicina, filosofia, geometria, astronomia e outras disciplinas com que se deparasse. Aos dezessete anos já era um mestre na arte de curar, tendo já sua fama se espalhado pelo mundo árabe. Usava lavanda, camomila e menta em seus preparos e ficou conhecido por mais de seis séculos como o "Príncipe dos Médicos". As primeiras farmácias, instaladas em Bagdá, datam desta época.

Na Idade Média os mosteiros tornaram-se centros importantes de estudo. Os livros e manuscritos existentes foram todos recolhidos pelos monges, que se apoderaram do saber antigo. Ao redor das igrejas, mosteiros e conventos foram cultivadas ervas, utilizadas como alimentos, bebidas e medicamentos. Muitos destes herbários ainda existem e são conservados até hoje na Europa, principalmente na Inglaterra.

No Séc.l X foi criada, em Salerno, na Itália, uma universidade de medicina que reunia todos os ensinamentos da Antigüidade. Ela logo se tornou um importantíssimo centro de estudo e modelo para todas as outras universidades que se multiplicaram pela Europa a partir desta época. Sua obra mais importante é o "Regimen Sanitatis SaIernitatum", que versa sobre ervas medicinais.

Quase três séculos após, as viagens de Marco Polo ao Oriente e seus relatos tornaram mais importante o uso das ervas e, principalmente, das especiarias, que eram então mercadorias de alto valor.

Com a invenção da imprensa, em 1450, e as descobertas marítimas, inicia-se um novo ciclo,que posteriormente iriam mudar a face do planeta.

E nesta época, nos primeiros anos do Séc. XVI, que surge na cena médica Européia um suíço chamado Philliphus Aurelius Theophrastros, mais tarde conhecido somente como Paracelso. Ele viajou por toda a Europa à procura de plantas e minerais, mas principalmente ouvindo feiticeiros, curandeiros e parteiras. Para grande escândalo das pessoas cultas, não escrevia suas observações em latim, a língua culta da época, mas em linguagem comum e ainda tinha a audácia de comparar importantes estudos médicos com a sabedoria popular. Sendo hoje reconhecido como um grande alquimista, seu maior feito foi mudar o curso da medicina ocidental com suas descobertas e estudos, que serviram de base para os pesquisadores dos séculos seguintes.

No reinado de Elizabeth I da Inglaterra (1558-1603) certas ervas, especialmente as especiarias, tinham um valor e importância tão grande quanto o ouro ou a prata e eram botim ambicionado por piratas que infestavam todos os oceanos. Mas esta mesma Inglaterra, repleta de reis e rainhas, príncipes e piratas, era também a Inglaterra das bruxas, fadas e duendes, seres sobrenaturais aos quais pertencia o saber das ervas. Mesmo assim, rara era a dona de casa que não possuía um armário com plantas medicinais para as doenças do dia-a-dia.

Neste mesmo século o herborário mais conhecido era Gerard e edições de seu famoso livro "The Herbal", publicado pela primeira vez em 1597, ainda pode ser encontrado em livrarias inglesas, sendo uma de suas ervas preferidas o alecrim.

No Séc. XVI, Culpeper tentou reviver todo o poder das ervas, mas como acreditava demais em astrologia, bruxaria e adivinhações, ficou desacreditado perante os médicos mais ortodoxos, que o difamaram. Ele defendia a Doutrina das Assinaturas, a importância dos signos do zodíaco e nas cores das pedras preciosas para curar doenças. Atualmente seus estudos são aceitos por pesquisadores e seus livros muito usados como fonte de consulta.

Os primeiros registros sobre as ervas americanas foram feitos por um médico mexicano chamado Juan Badianus. Sua origem índia e seus conhecimentos da cultura indígena tornaram seus escritos muito procurados por estudiosos.

Outro importante herborário americano foi o espanhol Manardes, que escreveu sobre as ervas do Novo Mundo.

Os primeiros imigrantes trouxeram para as Américas mudas e sementes de suas ervas preferidas, como o confrei, a aquiléia e a camomila, que logo floresceram juntas às ervas nativas

Nos Estados Unidos o interesse pelas ervas teve grande crescimento entre na época compreendida entre a Revolução Americana e a República. Thomas Jefferson plantava pessoalmente suas ervas prediletas, entre elas a menta, o tomilho, a lavanda, o alecrim e, sobretudo o masturtium, conhecida entre nos por "chagas-de-cristo", por sua violenta coloração vermelha.

No entanto, foi com os Shackers, grupo religioso que baseava sua vida na simplicidade, que as ervas tiveram seu apogeu nos Estados Unidos e, com eles, sua importância econômica durou mais de cem anos.

Ainda no Séc. XVIII Lineu, o grande naturalista sueco, criou seu famoso sistema nomenclatura botânica, dividindo as plantas em vinte e quatro classes e diversas sub-classes, o que permitiu com que os pesquisadores fizessem um estudo mais metódico, complexo e abrangente das plantas.

No final do Séc. XIX, com o advento da Revolução Industrial, o poder curativo das ervas passou a ser ridicularizado, a ser considerado ultrapassado. Hoje, no entanto, no rastro do naturalismo, o mundo inteiro está tentando redescobrir os valores curativos e alimentares das plantas.

Entre os mais famosos herborários modernos, encontramos Maurice Messegú, francês de Gers, no sul da França. Ele aprendeu a arte de curar pelas ervas com seu pai que, por sua vez, aprendera com seu avô. Essa cultura repassada de geração a geração fez com que ele já fosse um especialista no assunto aos vinte anos de idade e, hoje, com setenta anos, é considerado um monumento vivo do herborarismo francês.

Nos Estados Unidos, atualmente, as farmácias naturais se multiplicam e há um verdadeiro culto à natureza. Mais de 25% de todos os medicamentos são de origem vegetal e o estudo das ervas e seu poder de cura estão cada vez mais importantes.

Na Inglaterra o uso da medicina alternativa cresce dia a dia e o fascínio da aromaterapia, das flores de Bach e muitas outras técnicas, antigas ou modernas, são experimentadas com sucesso e têm cada vez mais adeptos.

Aqui no Brasil iniciou-se a trilhar este caminho, que alia o bom senso, a ciência e o folclore.

Historicamente, quando os portugueses aqui chegaram, encontraram índios que usavam urucum para pintar e proteger o corpo das picadas de insetos e também para tingir seus objetos cerâmicos.

Em verdade, estudar a ervas brasileiras é estudá-lo em sua dimensão continental, com toda a sua variabilidade de clima e meio-ambiente.

Infelizmente, este é um campo ainda pouco estudado e difundido.

Os cientistas, raro felizes exceções, ainda não acordaram totalmente para a riqueza que representa esta flora brasileira.

Onde estará guardada a ciência do índio, tão desprezado pelos portugueses?

O Padre José de Anchieta, em suas "Cartas", bem que tentou despertar seus superiores para a riqueza que era a flora e a medicina indígena, mas em vão.

Mesmo o grande naturalista Von Martius desprezava a medicina indígena. Para ele os "selvagens" conheciam apenas algumas quantas plantas comestíveis e outras que serviam de tinturas. Das ervas medicinais teriam unicamente uma "obscura noção", quase sempre supersticiosa. Os primeiros a terem utilizado a medicina das ervas, para ele, teriam sido os bandeirantes, usando os conhecimentos adquiridos nas índias Orientais e, mais tarde, os escravos.que se adentravam na floresta à procura de substitutivos para a sua culinária e medicina tradicional.

Muitos escritos sobre as ervas indígenas existem perdidas em arquivos e bibliotecas, mas são mais consultadas como meras curiosidades, do que como fontes de consultas para trabalhos científicos.

Para nossa Gloria, no Brasil a maior autoridade em ervas medicinais indígenas, é o professor de fitomedicina Victor Souza, conviveu por muitos anos com índios nas selvas amazônicas, Paraguai e cordillheiras; Aplica a medicina indígena em associação com os ensinamentos de Paracelso, Quando menino, aos 6 anos, tinha mediunidade e já fazia remédios caseiros junto com a sua Avó, que era índia Bugra e a tudo lhe ensinava, nesta mesma infância, sempre foi visto com reservas pelas pessoas, porque tinha o dom de ver espíritos (vidência / vidente) e com estes falar; apesar de ter muitos cursos superiores em fitomedicina e ser professor em alguns paises, Victor Souza sempre afirmou que sua melhor faculdade foi a convivência com os índios, sua grande professora foi a Avó e seu professor mestre o cacique Almada do Paraguay, terra bilionária em ervas medicinais. (Professor Victor Souza fitomedicina e paranormalidades, www.terapeutanaturalista.com.br )

Oxalá esteja o brasileiro e seus governos acordando para a riqueza que os rodeia. Quem sabe se está chegando a um novo ciclo, onde a atenção dada às pequenas ervas, raízes, cascas e sementes passe a ter maior importância na alimentação e farmacopéia brasileira. Pois esta importância e atenção num país como o Brasil, onde ainda se morre de fome e desnutrição, torna-se um motivo estratégico, de libertação dos medicamentos importados a alto custo, muitas vezes com princípios ativos originários de plantas de nossas matas.

Parece que os governos não têm a visão para um fato que a indústria farmacêutica internacional possui: a de que por trás de cada medicamento quimicamente sintetizado há um antepassado vegetal.


TRATAMENTO ELABORADO COM REMEDIOS A BASE DE ERVAS MEDICINAIS, NÃO DISPENSA A CONSULTA AO SEU MÉDICO.

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Este é meu pai Isaias wolff

Este é meu pai Isaias wolff
filho de Benigno wolff e Aparecida cardim wolff, neto de Luiz Wolff e Francisca Pires Wolff

Este de branco é meu pai Isaias wolff ,o do meio é Geremias wolff, meu tio, e tia Doralice

Este de branco é meu pai Isaias wolff ,o do meio é Geremias wolff, meu tio, e tia Doralice

HOMENAGEM A MINHA MAMÃE...

HOMENAGEM A MINHA  MAMÃE...
ESTAREI SEMPRE DE LUTO POR VC MAMÃE

Esta é minha mãe que perdi

Esta é minha mãe que perdi
saudades de vc mamãe!!!